Nos dias de hoje, um profissional que entra em uma organização não busca apenas um salário, mas sim, benefícios e condições agradáveis de trabalho - o que os profissionais da ’geração Y’ almejam é reconhecimento e ascensão na carreira.

Segundo Carlos Aldan, CEO do Grupo Kronberg - empresa especialista em desenvolvimento de líderes e profissionais da linha de frente, assessment e coaching - a manutenção de um bom profissional na empresa está diretamente ligada à sua relação com o líder direto, que, nem sempre, identifica essa característica nas novas gerações.

Ainda de acordo com Aldan, trabalhos científicos nos últimos 30 anos afirmam que os lideres devem aprimorar os motivadores intrínsecos, e não os extrínsecos dos liderados. “Remuneração digna e benefícios opcionais são importantes, mas o que fará a diferença na produtividade de um colaborador de forma continuada são os motivadores intrínsecos, como reconhecimento e investimento em desenvolvimento humano. Quem tem o papel de mostrar essas ações é o líder direto”.

Os liderados costumam não se adaptar quando o diretor tem um estilo de liderança ultrapassado - aquele que “estabelece as metas e quem não as cumprir será desligado”. Esse tipo de líder tende a deixar um clima ruim na organização, o que favorece a perda de produtividade, engajamento e inovação. “Demonstrar atenção, dar retornos positivos e corretivos que desenvolvam uma relação de amizade e façam a empresa perceber que sem os seus colaboradores ela não evolui: isso é o que realmente os liderados esperam de seus líderes”, conclui o CEO do Grupo Kronberg.