A comunicação é um elemento indispensável dentro das empresas e nas relações interpessoais. Apesar de parecer simples, algumas pessoas sentem dificuldades em se comunicar, principalmente no ambiente de trabalho. Diante desse problema é fundamental detectar qual é a sua maior dificuldade. “A parte mais difícil é justamente a descoberta desses problemas, pois a solução é relativamente simples, dependendo apenas de destreza experimental e orientação adequada”, comenta Reinaldo Passadori, professor e diretor do Instituto Passadori, especialista em desenvolvimento humano e comunicação verbal.O expert ainda esclarece alguns fatores que acarretam a falta de comunicação:

 Psicológicos: medo de tudo, de ser mal sucedido, de errar, de não ser compreendido, de falhar, de não conseguir dar o recado, de denegrir sua própria imagem. E o principal deles, que pode resumir todos os anteriores: o medo de falar em público.

Excesso de preocupação: a preocupação em excesso tem uma vantagem positiva quando relacionada ao planejamento e organização do que irá realizar. “Só que temos uma voz interior e se não soubermos controla-la, nos perdemos. Essa voz começa a perguntar assim: E se eu falhar? E se perguntarem algo que eu não sei? E se entrar o diretor enquanto eu estiver falando?”, declara o professor.

Para Passadori, o excesso de preocupação deve ser controlado, se não o que era positivo pode se tornar negativo. “O interessante é que as respostas a essas perguntas tendem a ser negativas, gerando um pessimismo que neutraliza as forças de energia positiva e entusiasmo, minando as resistências da pessoa e gerando uma grande possibilidade de fracasso”, diz.

Baixa autoestima: “um pessimista irá falar mal de si mesmo, denegrindo a própria imagem, evidenciando a sua impotência e a sua incapacidade. É óbvio que colherá dó e pena das pessoas. Por outro lado, uma pessoa de bem com a vida e consigo mesma, entusiasta e otimista, irá irradiar uma energia positiva e atrair para si estímulos positivos, boas energias e pessoas que funcionam nessa mesma frequência”, conclui.